sábado, 21 de fevereiro de 2009

O mundo dos sonhos.

Faz certo tempo, fui acometido por uma serie de sonhos que mais pareciam ser os capítulos de uma mini-novela em 10 capítulos. Ou seja, foi uma seqüência de 10 sonhos, em 10 dias.
Não preciso dizer o quanto isto me incomodou, pois por muitos anos, eu não tinha mais este “fenômeno” noturno.

Então me lancei a estudar o assunto, e como existem milhares de interpretações, fiquei com as sábias palavras de meu bom, e sábio “rav”, que é um grande cabalista. Logo, as suas respostas estariam impregnadas de “Torá” e “Gemará”.

Como sei que este é um assunto que fascina as pessoas, pois todos sonhamos, gostaria de compartilhar com você um pouco da visão judaica do “mundo dos sonhos”.

E para começar, vamos tomar uma historia da Bíblia, bem conhecida...

A história do “sonhador”.

Quase todas as pessoas conhecem a historia de Yossef (José), o filho mais novo do patriarca Yaakov (Jacó).

Segundo o judaísmo, Yaakov estaria com mais de 80 anos, quando foi pai de Yossef, e entre os 11 irmãos, a diferença de idade entre Ruben (o mais velho) e Yossef (o mais novo) era mais de 40 anos!

Não é de se admirar, que com uma diferença de idade tão grande, Yaakov tinha um carinho todo especial pelo filho caçula.

E Israel (Yaakov – Jacó) amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice... (Genesis 37:3)

Enquanto os seus irmãos “mais velhos” (literalmente), nutriam pelo irmão um sentimento fratricida.

E viram-no de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele para o matarem. E disseram um ao outro: Eis lá vem o sonhador! Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos. (Genesis 37:18-20)

Tudo isto, por que Yossef havia tido dois “sonhos estranhos”.

Em um destes sonhos, as espigas de trigo dos seus irmãos se dobravam diante das suas espigas. E no 2º sonho, o “sol”, a “lua” e “11 estrelas” se curvavam diante dele.

Que chama a atenção, é que no caso do 1º sonho, os irmãos de Yossef sacaram rapidinho o que Yossef queria dizer:

Então lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso ainda mais o odiavam por seus sonhos e por suas palavras. (Genesis 37:8)

E no 2º sonho a coisa vai alem, pois foi Yaakov, o pai de Yossef, quem entendeu rapidamente o que o sonho de Yossef poderia significar:

E contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai, e disse-lhe: Que sonho é este que tiveste? Porventura viremos, eu e tua mãe, e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra? (Genesis 37:10)

• Eu destaquei a palavra “tua mãe”, pois a estudaremos mais a diante.

Qualquer leitor "desatento" vai entender que Yossef teve estes sonhos uma única vez, mas estes aconteceram várias e várias vezes. A ponto de incomodar tanto a Yossef, que este foi impelido a contar aos seus “queridos” irmãos, mesmo sabendo que haveria alguma represália da parte deles.

Então vai rolar a historia... Os irmãos, Judá e Levi (que aprontavam sempre juntos), têm um plano brilhante, que todos os demais, menos Ruben (o mais velho) toparam rapidinho:
E disseram um ao outro:

Eis lá vem o sonhador! Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos. (Genesis 37:19-20)


Então, Ruben, o mais velho de todos, interfere para que não matem o rapaz (que tinha menos de 18 anos nesse momento), mas Ruben não facilita em nada a sorte de Yossef. No final do episódio Yossef é vendido como escravo para uma caravana de árabes (ismaelitas), que o acabam vendendo como escravo na superpotência da época, o Egito.

Por 18 anos, o sonho de Yossef ficou no “stand-by”, congelado, completamente esquecido. Até que por causa de outro sonhador, o rei do Egito, A situação de Yossef muda completamente.

Vacas gordas, vacas magras.

Quem nunca ouviu a expressão “vacas magras”, para representar um mau momento econômico? Pois bem, esta expressão vem da Bíblia.

A Bíblia nos conta que o faraó, o rei do Egito, teve uma seqüência de sonhos, que assim como incomodaram a Yossef, 18 anos atrás, estavam agitando a mente do poderoso rei.
O 1º sonho foi:

E ACONTECEU que, ao fim de dois anos inteiros, Faraó sonhou, e eis que estava em pé junto ao rio. E eis que subiam do rio sete vacas, formosas à vista e gordas de carne, e pastavam no prado. E eis que subiam do rio após elas outras sete vacas, feias à vista e magras de carne; e paravam junto às outras vacas na praia do rio. E as vacas feias à vista e magras de carne, comiam as sete vacas formosas à vista e gordas. Então acordou Faraó. (Genesis 41:1-4)

Mas a coisa era tão séria que o rei do Egito teve “outro” sonho, em seguida.

Depois dormiu e sonhou outra vez, e eis que brotavam de um mesmo pé sete espigas cheias e boas. E eis que sete espigas miúdas, e queimadas do vento oriental, brotavam após elas. E as espigas miúdas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então acordou Faraó, e eis que era um sonho. (Genesis 41:5-7)

Então, igual ao que acontece no livro do profeta Daniel: O faraó, o rei, chama a todos os sábios do seu reino, lhes conta o sonho, e lhes cobra uma explicação. Afinal eles ganhavam, e muito bem, para isto.

Agora, vamos dar uma de adivinhos... Deixa ver ... “7 vacas gordas, 7 vacas magras”... “7 espigas boas, 7 espigas ruins”... Hummm... Acho que tem algo a ver com o numero “7” e algo “bom”, e algo “ruim”. Certo? Mas o que?

O rei do Egito rejeitou veemente cada uma das dezenas de explicações que os seus sábios lhe davam...

• Eu imagino que os sábios, rapidamente, fizeram uma analise combinatória entre o numero “7”, coisas “boas” e “ruins”, e alguém “comer” alguém. Mas nenhum deles estava com a resposta. Por que?

Foi necessário desenterrar o hebreu, que estava na prisão, para poder ter a resposta certa.

...E Faraó disse a José: Eu tive um sonho, e ninguém há que o interprete; mas de ti ouvi dizer que quando ouves um sonho o interpretas. (Genesis 41:15)

Yossef, diz ao rei que isto não está em ele, mas é “algo” que vem de D’us.

E respondeu José a Faraó, dizendo: Isso não está em mim; O Eterno dará resposta de paz a Faraó. (Genesis 41:16)

Yossef acerta em cheio. O faraó fica feliz da vida e alem de anistiar a Yossef (afinal estava preso) e o coloca como 1º ministro.

Mas, o que foi o que Yossef fez de tão grandioso, que os outros sábios não haviam conseguido?
Se formos analisar a historia, veremos que Yossef dá uma interpretação, que poderia ter sido “apenas” mais uma interpretação. Mas quem decidiu qual era a resposta “certa” não foi Yossef, nem D’us, foi o próprio faraó.

... E esta palavra foi boa aos olhos de Faraó... (Genesis 41:37)

No final da historia de Yossef, “quase tudo” se cumpriu exatamente como ele havia visto em seus sonhos. Ouve um detalhe que não aconteceu...

18 anos antes, quando Yossef sonhou com o “sol”, a “lua” e as “11 estrelas”, inclinando-se ante ele, seu pai. Yaakov, que era um homem que viveu entre o “natural” e o “sobrenatural” a vida toda, havia entendido que ele, sua mulher, e seus 11 filhos se prostrariam diante dele. Lembra disso? Mas 18 anos depois, Rebeca, a mulher de Yaakov, e a mãe de Yossef, estava morta e enterrada, já há alguns anos!

No sonho de 18 anos atrás, Yaakov e Yossef “viram” Rebeca se prostrando ante Yossef, mas isto nunca aconteceu.

• Daqui aprendemos que “nunca” um sonho vai se realizar 100%. Sempre vai haver um espaço para a “teoria do caos”. Pois através do nosso livre arbítrio, podemos modificar o nosso destino, mesmo que este nos pareça já traçado.

Juntando os pontos.

Com esta extraordinária historia podemos agora buscar entender o que acontece no mundo dos sonhos, usando uma ferramenta fantástica do judaísmo, a Cabalá.

Quando dormimos, experimentamos algo que chamamos de “sonho”. Durante a noite, temos vários “tipos” de sonhos. Alguns são desordenados. Outros são em decorrência de situações, ou desejos, que experimentamos no dia anterior ao sonho. Outros porque fomos dormir de barriga cheia. Outros parecem muito mais com uma mensagem do céu (ou do inferno). E outros são tão aterradores, que os chamamos de pesadelos.

Há milhares de anos, os nossos sábios perceberam que em uma única noite existem vários “sonhos”. Mas que existe um em especial, o ultimo destes, o que acontece antes de acordar. É sobre este sonho, que hoje a ciência chama de “REM” (Papid Eye Movement), que vamos falar.

Os judeus “sefarditas” (de origem Ibérica/Marroquina) tem num símbolo comum com os árabes. A chamada “Chamsa”, que em árabe significa “cinco”.

Para os árabes, o símbolo é conhecido como a “Mão de Fátima” (filha do profeta Maomé), e está com os dedos virados para cima, como se fosse um “pare”. Serve como amuleto, para proteção.
Já para os judeus cabalistas, a mão está com os dedos para baixo, e tem um significado ligeiramente diferente: Significa os 5 livros da Torá, e os “5 níveis” da alma humana. A “Chamsa” judaica, sempre vem acompanhada de uma reza bíblica.

Os cabalistas entendem que a alma de todo ser humano se divide em 5 níveis. Quando vamos dormir, durante o sonho, somente o 5º nível da nossa alma fica em nosso corpo. Este nível, o mais baixo, é responsável por manter o nosso corpo com um mínimo de energia vital.
Os outros 4 níveis, saem de nosso corpo, e vão para outros lugares metafísicos, onde vão encontrar outras pessoas, anjos, e o que mais nos fascina, uma “janela para o futuro”.

Este conceito, que para os cristãos pode parecer meio espírita, é 100% judaico. Alias vamos explicar um pouco melhor o que acontece durante esta “viagem da alma”.

A viagem da Alma.

O judaísmo nos ensina que ao dormir, os 4 níveis superiores da nossa alma vão “viajar” para um mundo metafísico. Ao chegar neste mundo, uma parte (uma pequena parte) é julgada pelos nossos atos.

• Desta forma didática, o judaísmo nos transmite que os nossos atos são julgados “todos os dias” da nossa vida.

As “pequenas partes” que são julgadas, não irão retornar quando acordarmos. Ficaram em um lugar especial, esperando a ressurreição dos mortos, que acontecerá no futuro, quando o Messias vier.

Enquanto dormimos, podemos experimentar um dos 4 tipos de sonhos, que veremos mais adiante.

Enquanto “vivenciamos” o nosso sonho, “vemos”, “ouvimos”, “pensamos”, e até “sentimos”. Mas quando acordamos nada disso recordamos. Por quê?

Não seria tudo mais fácil se lembrássemos de tudo? A Cabalá nos explica que isto não vai acontecer, para que sempre possamos exercer o nosso “livre arbítrio”. Se soubéssemos o que vai acontecer “antes”, não seria “livre arbítrio”, seria “trapaça”. E se for assim, não seriamos responsáveis pelas nossas escolhas. E se não somos responsáveis pelos nossos atos, estes jamais seriam julgados pelo Criador, pois estaria “tudo programado”.

• Alias, a vida em si, seria apenas um “jogo” do Criador. Esta idéia é a idéia da mente greco-romana. Mas é totalmente incompatível com o judaísmo.

Porem, todas as cenas de nosso sonho foram registrado em nosso subconsciente. Por isso, quando estamos em determinado lugar, situação ou com certa pessoa - do nada, acontece um “estalo” em nossa mente, e ficamos com cara de bobo e dizemos “Ei! Eu já vi isto antes...”. A este fenômeno chamamos de “Déja-vu”.

Foi exatamente isto que aconteceu com o faraó na historia de Yossef. A resposta que Yossef deu, funcionou como um “gatilho”, que acionou a mente de faraó, e ele mesmo achou a resposta dentro dele. Pois esta sempre esteve dentro da mente de faraó. Apenas este não lembrava...

Os tipos de sonhos.

Segundo a visão judaica, podemos experimentar um de quatro tipos de sonhos possíveis.

1. O sonho “comum”. Derivado de experiências vivenciadas em nosso cotidiano, ou desejos reprimidos. Também acontecem quando comemos algo que não deveríamos ter experimentado à noite. Ou quando estamos um tanto doentes.
Normalmente estes sonhos são “desordenados”.

2. Uma “mensagem dos céus”. Algo que “pode” acontecer, ou não, de acordo com as nossas escolhas. Na realidade seria um “aviso”, ou “sinal”, de que algo de bom ou de ruim “pode” acontecer.
Cabe a nós decidir, através de nosso “livre arbítrio”, se este sinal vai ser concretizado ou não.

3. Uma “profecia” de algo que vai acontecer independente de nossas escolhas. Como por exemplo, a morte de algum ser querido. Este tipo de sonho é profético. Vai acontecer, queiramos ou não.

4. Os chamados “pesadelos”. Claro que vamos separar os pesadelos que se originam por febres, ou altas quantidades de comidas que foram ingeridas antes de dormir. Estamos nos referindo aos sonhos, nos quais somos atacados por seres, que alguns chamam de “medianos”.

Como ao dormir 4/5 da nossa pureza (vida) está visitando outros lugares, é de esperar que a impureza (morte) tome conta de grande parte de nosso corpo. A impureza atrai estes seres, com os quais teremos que lutar no mundo dos sonhos.

Alguns se referenciam a estes seres como “incubus” (atacam as mulheres) ou “subcubus” (atacam os homens). Outros os chamam de “filhos de Lilith – a bruxa da noite”, outros os chamam de “shadim” (demônios).

No primeiro caso, não devemos dar muita relevância ao conteúdo dos nossos sonhos, pois são apenas segmentos de experiências que vivenciamos, ou desejamos, em nosso dia a dia.
Já no segundo caso, podemos e devemos refletir, rezar, enfim... Usar a nossa mente para podermos tomar a melhor escolha possível, quando for necessário.

O terceiro tipo de sonho é mais delicado. Pois “pode” ser que o Criador nos haja escolhido para transmitirmos “algo” para “alguém”. Não temos muito que fazer, a não ser, usarmos a nossa inteligência e o nosso bom senso para “dar o recado”.

O quarto tipo vem para nos provar, para que cresçamos espiritualmente. Diferentemente do cristianismo, o judaísmo entende que “tudo” vem da parte do Criador. Seja bom, ou ruim, tudo tem a mesma fonte. E Satán (adversário) é apenas um personagem secundário, ao serviço do Criador.

Como as mulheres podem entender melhor o que os sonhos querem dizer, por causa do seu discernimento espiritual superior. Na maioria das vezes, os maridos consultam as suas mulheres sobre o significado dos seus sonhos. Mas lembre-se, que como no caso de Yossef, que na maioria das vezes, a resposta do seu sonho está dentro do seu próprio subconsciente. Apenas precisa de um estimulo externo para lembrar a resposta.

• Por isto os judeus religiosos praticam coisas boas para “entender”, “concretizar”, ou “anular” os sonhos. No caso, se trata de aplicar a “Tsedaká”, a pratica da “justiça social”. Em outras palavras: dar sustento aos pobres.

E o que acontece com as pessoas que não sonham? Bom, primeiramente não podemos confundir “não lembrar” com “não tenho sonhos”. Segundo o judaísmo, alguém que não tem sonhos por 7 dias seguidos, é uma pessoa de "alma má", um perverso.

O que é “pureza” e “impureza”.

O “Sidur”, o livro de rezas judaicas, nos traz como ultima bênção, antes de fechar os olhos, a bênção chamada de “hamapil”, que diz:

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso D’us, Rei do universo, que causas a vontade do sono aos meus olhos e a sonolência as minhas pálpebras, e que iluminas a pupila dos meus olhos... que me faças deitar em paz, e que me faças levantar em novamente para uma boa vida e para a paz... e ilumina os meus olhos para que não durma o sono da morte...

E ao acordar, se recita uma oração chamada de “Modê ani”, que diz:

“Modê ani lefanêcha, Mêlech chai vecayam, shehechezárta bi nishmati bechemlá. Rabá emunatêcha” – “Dou graças perante Ti, ó Rei vivo e existente, que devolveste a minha alma com piedade, grande é a nossa fé em Ti”.

Isto reforça a nossa teoria de que “algo” acontece quando dormimos.

A coisa mais “pura” que o Eterno criou, foi a “vida”, Ele a criou e nos presenteou com ela. Por isto, a idéia cristã do “pecado original” é veementemente rejeitada por qualquer judeu.

D’us nos deu uma alma 100% pura, pois foi Ele quem a criou. Fomos nós, com nossos “pensamentos” e “ações”, que a sujamos, ou a limpamos.

Quando vamos dormir, 4/5 de nossa alma sai de “viagem”. Então 4/5 de nossa “pureza” saiu com ela. E o que acontece quando sai a “pureza”? Isso mesmo! Entra a “impureza”!

• Imagine que tem um copo com 100% de leite, se tira 4/5 do leite, o que vai ficar? 4/5 de ar, ou até 4/5 de vazio, como quiser interpretar.

No mundo espiritual, o judaísmo entende da mesma forma. Se sair 4/5 da alma, por causa do nosso sono, levando a “pureza” com ela. Então o que ficou foram 4/5 de “impureza”. Simples questão de matemática.

Isto se faz mais claro no caso da mulher. Periodicamente a mulher entra no seu ciclo menstrual. Quando ovula, ela gera dentro dela mesma, a base da vida, o óvulo. Mas se este óvulo não for fecundado, então toda a vida, “pureza”, que estava dentro dela, sai. Então entendemos que a mulher está “impura”.

• Mais uma vez: “impureza” não tem nada a ver com “imundície”, como o cristianismo entende, e prega por ai. Mas “impureza feminina”, quer dizer, que a “pureza” (vida) que estava dentro da dela, saiu.

Por isso o judaísmo tem leis que proíbem o homem de se aproximar sexualmente da sua mulher, enquanto ela estiver no ciclo mestrual (TPM). Pois ele jamais vai entender o que a mulher está passando. E pior ainda, o homem não tem como se defender, se tocar na impureza da sua mulher, pois espiritualmente, como já falamos muitas vezes, ele é inferior.

Mas este período de “estiagem” ajuda a melhorar as relações conjugais. Pois se o marido tem que se afastar fisicamente da sua mulher, o que vão fazer enquanto durar a TMP? Eles são obrigados a “conversar”, “dialogar”, colocar os assuntos em dia (coisa cada vez mais rara em nosso mundo pós-moderno). Alem de caber ao homem, o dever de ser o mais carinhoso e compreensivo possível com a sua mulher.

E o que acontece quando a mulher sai da TMP? É uma lua de mel por mês!